Minha droga
Minhas poesias são minha droga,
de vez em quando eu me apóio nelas.
Injeto-as em minhas veias,
minhas narinas as aspiram,
ou as bebo.
E,
ao me ver em estado de overdose,
vomito-as sem contemplação.
Para não morrer!
Para me manter vivo!
(2003)