Minha droga

Minhas poesias são minha droga,

de vez em quando eu me apóio nelas.

Injeto-as em minhas veias,

minhas narinas as aspiram,

ou as bebo.

E,

ao me ver em estado de overdose,

vomito-as sem contemplação.

Para não morrer!

Para me manter vivo!

(2003)

Genésio dos Santos
Enviado por Genésio dos Santos em 26/07/2015
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