Por quê?
Por quê?
Por que você mulher? Acha ter o direito, o direito,
De nos tirar nossas asas e não nos permitir ser felizes?
A maneira que nos cabe ser de asas abertas ao vento plainar
Sobre terras, montanhas e nuvens de ilusões e fantasias.
Pois sendo nós meninos de asas te guardamos em nossa floresta
De sonhos e estavas em paz na tua racionalidade de ser você.
Agora sangra-nos as asas por quê? Cobiças a inveja de nos ver livres?
Asas ao vento entregues somente as emoções que nos cabe ser
E nos permitimos sentir o beijo do sol, os braços do tempo,
O afago da vida que nos era vivida com alegria.
Por que mulher nos toma o direito de voarmos?
Se te protegíamos o tempo todo de vós mesma a sua racionalidade fria.
Mauricio Claudio
artc