A Tempestade
A voz na curva do vento,
Soprada de gemidos,
Apressada de arrepios,
Se exasperava com o tempo.
Gritava e assobiava a ventania,
Lágrimas caiam do céu cinzento,
Para a terra encharcada de chuva.
O rio estava afoito e lutava,
As árvores jogavam-se aos bandos,
E aqui e ali se via uma trilha.
O tempo estava sofrido,
Parecia que a luta era com deus,
Então a tempestade devastava o dia.