A Tempestade

A voz na curva do vento,

Soprada de gemidos,

Apressada de arrepios,

Se exasperava com o tempo.

Gritava e assobiava a ventania,

Lágrimas caiam do céu cinzento,

Para a terra encharcada de chuva.

O rio estava afoito e lutava,

As árvores jogavam-se aos bandos,

E aqui e ali se via uma trilha.

O tempo estava sofrido,

Parecia que a luta era com deus,

Então a tempestade devastava o dia.

Teresa Cristina Monteiro
Enviado por Teresa Cristina Monteiro em 25/07/2015
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