Caligrafia recomendada aos amantes de dois meses
Ditei a palavra: amor e,
para maldizê-la, repeti
precavidamente...
desamor, desamor,
desamor, desamor,
desamor, desamor..
Desamou, desamou..
Desarmou; desarmou?
Sim. Deus amou.
E viveu e amou.
E sofreu e amou.
E de novo: amor.
E o verbo se fez vida.
E a palavra ardeu em cor,
em febre de calma,
em riso de chama, da chuva,
do beijo, e para bendizer,
restou soletrar: a-m-o-r. .
À exaustão, a-m-o-r,
desinibidamente,
amor, amor, amor...
Poema publicado também na página pessoal do autor, Blog VERDADE EM ATITUDE (www.VERDADEmATITUDE.com.br).