ENLUARADO
®Lílian Maial
Esse homem recendia a madrugadas,
Tecia luares na planície dos olhos,
Trazia o mar de calmaria das noites de hospedagem,
Exalava tormentas.
Suas mãos escapavam nas ondas e voltavam sob a pele.
Eu sabia esperar só para ver suas pegadas.
Ah! O mar do meu peito!
E todo o amor espraiado e sem recato.
Esse homem não reparava nas marés e vazantes,
Apenas ia e vinha.
Eu o aguardava em silêncio.
Mergulhava sem medo.
Ele me trouxe à tona num sonho de outono.
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®Lílian Maial
Esse homem recendia a madrugadas,
Tecia luares na planície dos olhos,
Trazia o mar de calmaria das noites de hospedagem,
Exalava tormentas.
Suas mãos escapavam nas ondas e voltavam sob a pele.
Eu sabia esperar só para ver suas pegadas.
Ah! O mar do meu peito!
E todo o amor espraiado e sem recato.
Esse homem não reparava nas marés e vazantes,
Apenas ia e vinha.
Eu o aguardava em silêncio.
Mergulhava sem medo.
Ele me trouxe à tona num sonho de outono.
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