Flor da Esperança

Como se com as mãos,

Cavasse vãos e confins,

E retirasse pedaços de mim,

Afugentados pelas correntes de ventos.

Em vida de esperanças vãs,

Coletando fios e delírios,

Enfim perdida nos ais da vida,

Sofridos nos resfolegar de lutas.

Estava a esperar carinho,

Caminhava como uma flor perdida,

Contemplando o mundo,

Escrito talvez em alguma estrela.

Para que assistisse ao fim,

Como uma passagem de tempo,

Sozinha como um aprendiz.

De uma esperança sentida.

Teresa Cristina Monteiro
Enviado por Teresa Cristina Monteiro em 23/07/2015
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