eu, esconderijos

eu, esconderijos de mim

livra-me

senhor Deus,

tu que és Deus da poesia

da beleza e do belo

e da verdades não verticais

das gotas de orvalho reluzem

dos grãos de areia espelham

as azuis e verdejantes

faces distoantes

de outros caminhos

Raimundo Carvalho
Enviado por Raimundo Carvalho em 22/07/2015
Reeditado em 23/07/2015
Código do texto: T5320018
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