Sem você
Quando o reino de Pasárgada foi banido
a flecha do cupido perdeu-se na floresta,
quando o medo do dragão deixou de existir
a luta da guerrilha perdeu o seu faquir.
Quando novamente apareceu o ronco do trovão
eu vi o caipora correndo mato a fora.
A raça emudeceu, o sol escureceu
o dia se tornou cinzento e lá estava eu.
Perdi a visão, vaguei na escuridão,
andei vales e rios, subi montes desci montanhas,
mas nada de você para desanuviar meu dia.