Caminhando pela floresta cálida
ornada pelas flores da languidez,
sou minha dúvida gélida,
meu enigma, minha aridez,
meu mortal segredo.
Caso me decifras,
caso me desvendas,
guarde para ti o desenredo.    
Não o reveles ao vento,              
não o reveles ao tempo
e não o contes a mim.                
Poupe-me, peço-te,
dessa minha nudez. 
Não descubra-me o manto
da minha insensatez.


Interação do Poeta Stelo Queiroga pelo que sou grata.

Desde os tempos da odisséia 
Sou nos enigmas parado
Mas vejo aqui uma epopeia 
Deparo-me com o inusitado 
Enigma onde a proponente  
Pede que fique pendente 
Jamais serei devorado.
Suzana França
Enviado por Suzana França em 18/07/2015
Reeditado em 01/08/2015
Código do texto: T5315020
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