Poema da tarde
Abri a janela do meu quarto pro ar circular melhor
Tranquei a porta e comecei o ritual
Força na mão, punho, braço e peito
Muita flexão, barra e abdominal
Muitas frutas, água, leite e cereal
Neste outono espero o inverno e a primavera passar
No carnaval no auge do verão eu vou poder desfilar
Voar baixo no asfalto ou no chão de terra
Caminhar com a minha pantera preta
Eu e ela pelo horizonte
Os dois observando os enfeites naturais, árvores de campinas
Flores e rosas vermelhas, lilas, azuis e amarelas
A gente semeando sempre sonhos por esses caminhos
Rios, colonias, cerâmicas, lagos, lagoas, parques, ventos e sorrisos
Paraiso dos paraisos...
Se não for amor tudo isso, nem sei o que será
Eu só quero andar em qualquer rua, viela, campo ou vilarejo
Conhecer um novo bosque, compor uma nova canção
Passear pelos acordes e melodias lindas
Invadir um quintal abandonado
Ficar um tempo ali parado
Olhando a perfeita, divina e maravilhosa naturalidade da natureza
Comer o pão que o padeiro amassou
Comer com mortadela, muçarela, alface e tomate
Ficar deitado na varanda admirando a lua branda bem á vontade
Acalmar a alma e descansar o corpo
Colher as flores e levá las aos lares dos atores
Regar os jardins dos vizinhos
Visitar as casas dos amigos ás vezes aflitos
Ajudá los a cuidar dos seus filhos
Meninos e adolescentes nossos herdeiros
Que serão nossos heróis permanente neste destino derradeiro...
Musica...