O Recado

Puro e impugno,

Luto e nudez sobre humana,

Sobrepujando os espaços,

Como expor em carne viva.

Derretendo ao calor das tuas manhãs

Hás de saber o que não escrevi,

Viverás a descobrir,

Que compartilho o teu efeito.

Fecho-me no espaço que adquires,

A brisa que trás sombras e arritmias,

Dores e saudades vividas,

Mergulhada em fantasias.

Colhia os esforços,

Esculpindo os teus sonhos e desejos,

Mas eu te amava...

E estava morrendo... você sabia.

Teresa Cristina Monteiro
Enviado por Teresa Cristina Monteiro em 15/07/2015
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