MEU PAI

Faz cento e dezasseis anos

Que o meu Pai foi nascido,

E, não havendo enganos,

Em data que nunca olvido.

Foi num catorze de Julho,

Que alegrou meus Avós,

Vindo ao mundo com o orgulho

De ser livre como nós.

Venho prestar-lhe homenagem

No dia do aniversário,

Ter sido homem de bem,

Pai extremoso e solidário.

Os conselhos que me dava,

Jamais os posso esquecer.

Era assim o que pensava

Pra me ajudar a viver.

Eu recordo comovida

Em qualquer lugar ou hora

Ensinamentos de vida

Ainda úteis agora.

E às minhas filhas e netos

Eu peço com muito amor,

Memorem nos seus afetos

O meu Pai, este senhor.

Maria da Fonseca
Enviado por Maria da Fonseca em 14/07/2015
Reeditado em 14/07/2015
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