Escrevendo e apagando

Uma hora é poesia em mente,

noutra, é poema.

O conto também aparece,

fico num dilema.

Escrevo, não gosto,

apago o que escrevi.

E apagando o que escrevo,

reescrevo o que apaguei.

Eita poeta enrolado...

Sempre cheio de imaginação,

sigo escrevendo e apagando,

procurando dar vida a minha inspiração.

E entre esse escreve e apaga,

acabo escrevendo sem apagar.

Já era hora de esquecer o “delete”,

a tecla já estava a reclamar.

Luiz Santos

Rio de Janeiro – RJ

Luiz Santos
Enviado por Luiz Santos em 14/07/2015
Código do texto: T5310299
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