Tua Presença
Quando você passa,
Meus olhos perdem a alma,
Minha pele quase a transfigurar,
E o cérebro começa a sonhar.
Quando acaba de passar,
Triste medito o luar,
Exaustivamente perdida,
Como uma arvore sem casca.
Ao desabrigo da luz,
Deveria ter emitido uma palavra,
E fazer você parar.
Parar para me abraçar.
Minha alma de calor e sonhos,
De sentido e gosto de beijar,
No calor da tua boca me acolhe,
E sorve o meu beijo como néctar.