Tua Presença

Quando você passa,

Meus olhos perdem a alma,

Minha pele quase a transfigurar,

E o cérebro começa a sonhar.

Quando acaba de passar,

Triste medito o luar,

Exaustivamente perdida,

Como uma arvore sem casca.

Ao desabrigo da luz,

Deveria ter emitido uma palavra,

E fazer você parar.

Parar para me abraçar.

Minha alma de calor e sonhos,

De sentido e gosto de beijar,

No calor da tua boca me acolhe,

E sorve o meu beijo como néctar.

Teresa Cristina Monteiro
Enviado por Teresa Cristina Monteiro em 11/07/2015
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