Ares de Vampiro
No sonho dos grandes salões desertos
No horror das noites escuras
Aquela presença obscura
Dos sonhos de ficção
Vestido com ares de vampiro
Sob o signo presente de Vênus
Corre homem maldito
Que contorna os jardins proféticos
Que imagem trágica resiste
Tão falso poder de emanação
E a tácita volubilidade do amor
Sob figura inflamável ardor
Que tática resposta se encerra
Na conduta implacável se altera
Sem animo de olhar a terra.