Ares de Vampiro

No sonho dos grandes salões desertos

No horror das noites escuras

Aquela presença obscura

Dos sonhos de ficção

Vestido com ares de vampiro

Sob o signo presente de Vênus

Corre homem maldito

Que contorna os jardins proféticos

Que imagem trágica resiste

Tão falso poder de emanação

E a tácita volubilidade do amor

Sob figura inflamável ardor

Que tática resposta se encerra

Na conduta implacável se altera

Sem animo de olhar a terra.

Teresa Cristina Monteiro
Enviado por Teresa Cristina Monteiro em 09/07/2015
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