Cais da Felicidade
Foram tantos os sonhos desbotados
Sob o sal do abandono sem medidas
Que hoje incógnitos são os caminhos
Capazes de reconduzir à esperança.
Áridas estradas desprovidas de flores
Réquiem diário indiferente ao pranto
Silêncio suportado entre frias paredes
Almas aprisionadas em tantas redes.
Sob a fraca chama de amareladas velas
Fantasmas do ontem povoam o tempo
Tormenta diante dos ausentes abraços
Solidão oculta nos sorrisos plastificados.
Velejam assim tantas almas abnegadas
Sob o manto da agonia que as envolve
De teimosas superam as adversidades
À procura do ilusório cais da felicidade.
Ana Stoppa
Foram tantos os sonhos desbotados
Sob o sal do abandono sem medidas
Que hoje incógnitos são os caminhos
Capazes de reconduzir à esperança.
Áridas estradas desprovidas de flores
Réquiem diário indiferente ao pranto
Silêncio suportado entre frias paredes
Almas aprisionadas em tantas redes.
Sob a fraca chama de amareladas velas
Fantasmas do ontem povoam o tempo
Tormenta diante dos ausentes abraços
Solidão oculta nos sorrisos plastificados.
Velejam assim tantas almas abnegadas
Sob o manto da agonia que as envolve
De teimosas superam as adversidades
À procura do ilusório cais da felicidade.
Ana Stoppa