“A única coisa tão inevitável quanto a morte é a vida”
Quisera eu,
feito o irmão de Manoel de Barros,
ser árvore para passarinho
e fazer amizade com muitas borboletas.
Que felicidade
ver um ninho na árvore de minha calçada
e quase ao alcance das mãos.
Quisera eu
ser árvore para passarinho
e no mover das estações
renovar o coração.
Dar ao tempo o tempo necessário
da semente ao fruto
e vicejar com gratidão.
Fazer-se leito, alimento, sombra amena...
Sentir os anjos colhendo poemas.
Quisera eu
ser árvore para passarinho
e aprender de silêncios
para ouvir no pôr do sol
as confidências do Infinito.
(fotos da Bel)
Quisera eu,
feito o irmão de Manoel de Barros,
ser árvore para passarinho
e fazer amizade com muitas borboletas.
Que felicidade
ver um ninho na árvore de minha calçada
e quase ao alcance das mãos.
Quisera eu
ser árvore para passarinho
e no mover das estações
renovar o coração.
Dar ao tempo o tempo necessário
da semente ao fruto
e vicejar com gratidão.
Fazer-se leito, alimento, sombra amena...
Sentir os anjos colhendo poemas.
Quisera eu
ser árvore para passarinho
e aprender de silêncios
para ouvir no pôr do sol
as confidências do Infinito.
(fotos da Bel)