Oroboro.
Assim como um homem brando.
Sem fogo em meus olhos.
E minha mente, coberta por neblina.
Pressionando a impressão.
Dos pontos de vista das minhas noites sonambulas.
Recompondo frases-chave.
Mesmo se chover, são só gotas em meus olhos.
Sem quaisquer lembrança.
Nenhum sentimento longínquo.
Tentando iniciar o fogo.
Para aquecer meu coração solitário.
Não há mais amor para incinerar-lo.
É próprio para os homens
Para ficar triste às vezes,
Com criaturas de sua própria criação.
E o meu passado é apenas o álbum de um jornal.
Eu não preciso de detalhes,
São apenas páginas passadas.
Eu me sinto como um eterno novato.
Sempre a partir do ponto zero.
Sempre pronto para poder começar.
Eu vejo tudo acontecer novamente.
Tudo como um previsto dejavú.
Eu sou a cobra,
Que come a minha própria cauda.