MOSAICO
Se não sou alguém, então quem sou eu?
Se na métrica me perco em prosa
E ando pelo verso torto e descabido?
Sou o medo introspecto
E a alegria inebriante
Sou a face da ruptura e do perdão
A piada e o pesar
O recuo da dúvida e o avanço da certeza
Que alegria me ver de novo
E todos me reconhecem
Sendo tudo, o quanto posso
E muito menos como medem.