PERNAMBUCANIDADE

É por eu ser do norte, nordeste, pernambucano,

Que falo alto, que tenho o sangue libertário,

Terra que primeiro lutou,

Terra que primeiro brotou um poema brasileiro!

Trazei, pasárgada!É por eu ser do norte, nordeste, pernambucano,

Que falo alto, que tenho o sangue libertário,

Terra que primeiro lutou,

Terra que primeiro brotou um poema brasileiro!

Trazei, pasárgada!

Essa lírica sulista esbarra numa métrica pobre,

E quantos versos abrangem nossas almas?

Um sotaque não queima um poema.

È por ser do norte, nordeste, pernambucano,

Que deito e observo os astros,

Terra que luta, matriz da republica.

Como esse povo revelou um tal Brasil!

E por ser do norte, nordeste, Pernambuco,

É que tenho Bandeira,

É que tenho Cabral,

Nabuco, sujai à pena, é necessário redigi novos textos!

Essa lírica sulista esbarra numa métrica pobre,

E quantos versos abrangem nossas almas?

Um sotaque não queima um poema.

È por ser do norte, nordeste, pernambucano,

Que deito e observo os astros,

Terra que luta, matriz da republica.

Como esse povo revelou um tal Brasil!

E por ser do norte, nordeste, Pernambuco,

É que tenho Bandeira,

É que tenho Cabral,

Nabuco, sujai à pena, é necessário redigi novos textos!

Severino Filho
Enviado por Severino Filho em 05/07/2015
Reeditado em 04/11/2017
Código do texto: T5300567
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