SOL

Não deixes de surgir todas as manhãs,

para que eu possa olhar os sorrisos das crianças,

para que eu possa ver a beija-flor beijando,

para que possa ouvir os pássaros cantando.

Sol desce mais um pouco aqui na terra,

aquece com mais fervor os corações tão frios,

ilumina com estes raios tão lindos ,

tudo que foste criado pelo divino.

Ó sol quando não mais eu existir,

vai e toca na terra batida,

estes pequenos grandes raios de vida,

pois mesmo lá estarei a sorrir.

Transformado em pó talvez ainda sinta,

teu carinho inocente, a larva estendida,

querendo a todo custo devolver-me à vida.

Ó sol quão lindo és o teu despertar,

do berço divino ao recolher no mar,

lindo és teus raios nestes coqueirais,

tua festança suprema dando alegria aos pardais.

ARTHUR MARQUES DE LIMA SILVA
Enviado por ARTHUR MARQUES DE LIMA SILVA em 04/07/2015
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