Talvez uma luz,
A sensação de uma fresta se abrindo lentamente,
Quem sabe, assim,
A paz tenha se instalado nos arrebóis da existência;
Talvez, por isso,
A angustiante realidade ventilada de mundos alheios,
(Tão meus, no irrealizável alheamento de mim mesma),
Tenha se estrangeirado da brancura da alma.
Ah, tantas coisas - poucas, poucas,
A se desnudarem no mistério forjado para que se imaginem muitas;
Única, em desdobramentos incessantes,
Confundindo ao ego as direções imperceptíveis dos ventos
A levar e a nos trazer
O que nunca nos trouxe e levou...
É só o vento,
Como somos pó e tudo,
(O movimento e o estático),
E uma procura vã pelo que sempre nos houvera.
A sensação de uma fresta se abrindo lentamente,
Quem sabe, assim,
A paz tenha se instalado nos arrebóis da existência;
Talvez, por isso,
A angustiante realidade ventilada de mundos alheios,
(Tão meus, no irrealizável alheamento de mim mesma),
Tenha se estrangeirado da brancura da alma.
Ah, tantas coisas - poucas, poucas,
A se desnudarem no mistério forjado para que se imaginem muitas;
Única, em desdobramentos incessantes,
Confundindo ao ego as direções imperceptíveis dos ventos
A levar e a nos trazer
O que nunca nos trouxe e levou...
É só o vento,
Como somos pó e tudo,
(O movimento e o estático),
E uma procura vã pelo que sempre nos houvera.