Na cor clara do giz
Quero mostrar
Que sei pouco da vida achada
Nasci num espaço seco de chuva
Que escorria em gotas
Para lavar sentimentos
Que sentavam na janela sem roupa
Mostrando ao acaso
A desfaçatez posta num quadro
Da janela escrita na forma
E vento que passava
Para não versar fatos
Vejo sozinha
A janela desfigurada
Na cor clara do giz
Sento no quadro
E faço todos os versos
Sobre a minha vida achada
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