VÃ ESPERA
Quão rebeldes madrugadas
esperando chegue a aurora.
Esperanças... Ah, coitadas,
de há muito foram embora,
ne abandonando sozinha
a contar as estrelinhas,
que piscam, piscam sem hora.
Prolongada é a espera.
Se eu pudesse (quem me dera),
divisar o amanhã...
Vão desejo sem ensejo,
já nem vejo Aldebarã.
. . .
Quão rebeldes madrugadas
esperando chegue a aurora.
Esperanças... Ah, coitadas,
de há muito foram embora,
ne abandonando sozinha
a contar as estrelinhas,
que piscam, piscam sem hora.
Prolongada é a espera.
Se eu pudesse (quem me dera),
divisar o amanhã...
Vão desejo sem ensejo,
já nem vejo Aldebarã.
. . .
Aldebarã dos sonhos teus
não te impacientes, menina
é também dos sonhos meus
e voltará, vespertina...
não te impacientes, menina
é também dos sonhos meus
e voltará, vespertina...