Última poesia

Não fomos nós a inventar o amor,

Mas novas formas sim.

Não inventamos a roda

Mas rodamos para encontros inesquecíveis.

Não inventamos o fogo

Mas ascendemos a mais quente chama amorosa.

Já conhecíamos o riso

Mas não como o que rimos juntos.

Já tínhamos tomado muitos cafés,

Mas os nossos, foram únicos.

Cada lugar que visitei antes

Não teve a mesma beleza.

Meus versos passaram a ter brilho

E a minha poesia estampou um sorriso.

Foi um tempo de esquecer a agonia

E viver num paraíso de alegria.

Agora a vida volta a fechar as cortinas.

Finda o show.

Ao fundo uma música de acordes sem graça

A lembrar-me que o que é bom também passa.

Um restinho de doce querendo resistir

Mas o amargo entra forte lembrando que é hora de partir.

Eu já disse adeus antes

E confesso, foi bem mais fácil.

Tua resposta desta noite me deu a certeza

Que morremos um para o outro.

Seja feliz, sempre, sempre, sempre.

Pedro Branco
Enviado por Pedro Branco em 01/07/2015
Código do texto: T5295685
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