Cão sem dono
Cão sem dono
Dou fim as minhas Promessas
Que com pressa
Abro as comportas
Que me esgoto em lodo
Feito cão sem dono.
Na foice confesso
Que um dia fui absinto
E labaredas
Na noites frias de outono...
Que um dia fui abismo
Outros claros céus
Réu confesso
Culpado e inocente
Presa e serpente
Nos labirintos da sorte.
E por outros dias me redimo
Feito labirintos em despedidas
Quase beco sem saída
E assim afirmo:
Sou único e vários
Na variedade das cores
Nos ovários...
Nas flores dos meus jardins
E fim...
30-06/015
Tony Bahi@
Mais uma vez, convidado a participar do Sarau Literário,
por Ana Bailune, desta vez, convido:
Mio cuore: DalvaLucia
Kulujá: Arana do Cerrado
O mestre: Jacó Filho
E o mano Miguel Jacó.