SALVA DE PALMAS
Aos que não tem medo do amor e amam como se não houvesse amanhã
Aos loucos que pulam em novas emoções sem paraquedas
Aos insanos que vislumbram beleza na tempestade
Aos maluco beleza que são metamorfoses ambulantes
Aos que enfrentam seus dois lados da moeda
com um sorriso no rosto e nada nos bolsos
Aos alucinados por emoções fortes e amores que matam
Aos viciados em descobertas rotineiras das facetas da vida
Aos fracos da cabeça e fortes de coração
Aos que fogem do hospício que é essa normalidade ensaiada
Aos que ousam ser diferentes, estranhos, excêntricos
Aos que fazem do riso alheio o mais sincero elogio
Saúdo meus iguais, com a certeza que cada dia seremos mais
Em número, em liberdade, em verdade, em antagonismo
Ergo minha taça de vinho tinto demi seco e brindo á sua coragem
Presto homenagem a sua sandice poética e paixão por viver
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