Vai-te vaca de duas pernas!
Dezesseis anos que eu não te via,
separados que este tempo estamos.
Trafegando pela mesma rodovia,
felizmente não nos encontramos!
Deu-me o destino à felicidade,
de caminhar e nunca te encontrar.
Em nova trilha encontrei outra cidade,
outro amor melhor que o teu fui achar!
Agora, ao pretexto do que aparece?
Sai do teu mundo de sexo e fantasia,
vem ao meu canto onde tudo é prece?
Saiba que a dor de ontem é hoje alegria!
Você que nada tem o que de volta quer?
É um espectro de traição de desamor,
é o bagaço restante de um linda mulher,
agora causa dó, no passado causou dor.
Vai-te na boléia do primeiro caminhão,
leva contigo teu cheiro podre e azedo,
não me perturbes, tenho novo coração.
Sou amado e de traição não tenho medo!
Vai-te vaca que a outro abriu as pernas,
que um dia me traiu em pleno inverno,
pensou que me deixaria marcas eternas,
vá sozinha para as profundezas do inferno!