A fábrica

Á miséria na verdade é uma fábrica de:

Não não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não não, não...

Que os produz e distribui os seus NÃO'S em larga escala de produção: 24 horas por dia, 7 dias na semana, 365 dias por ano sem parar:

Não para a educação... Não para as oportunidades... Não para a liberdade... Não ao trabalho... Não a alimentação... Não para o direito de ir e vir... Não para a cultura, o conhecimento, a arte, o lazer... Não para ao bom gosto... Não ao bom senso... Não para a paciência para o equilibrou... Não para o futuro, aos sonhos, a esperança, a paz

Á quantidade de não's produzidos e lançados de forma ampla, continua e interrupta é tão volumosa! Que estrutura psicológica dos seus consumidores não suporta! E num gesto desesperado de defesa: A fantástica maquina humana deleta no cérebro de suas vitimas a capacidade critica de raciocínio:

(transformando o seu consumidor em uma criatura inumana; que mal ver, mal fala e mal pensa:

(Se arrastando como um zumbi)