Qual socorro que afronta...
Qual socorro que afronta
Largo abaixo da ponte
Passe valendo aponta
Na que dista mão afina
Vida virando acima
Larga a rua adornos
Furos reves de afoitos
Balas que a alma ensina
Sina no tráfego
Farois abanam os panos
Flerte com a moeda
Caniço fora da estiva
Lábios que secam
Noite vazia na barriga
Folheto servindo de lastro
Agulha em tom de cantina
No coração civil
Na parte que caiu
Feira em fim de tarde
Raspa pra quem vacila
Cala na boca sem dente
Terra fica batida
Lua em aguardente
Outra vida alucina
Civil no coração de quem viu, vil metal faltando.
Peixão89