Qual socorro que afronta...

Qual socorro que afronta

Largo abaixo da ponte

Passe valendo aponta

Na que dista mão afina

Vida virando acima

Larga a rua adornos

Furos reves de afoitos

Balas que a alma ensina

Sina no tráfego

Farois abanam os panos

Flerte com a moeda

Caniço fora da estiva

Lábios que secam

Noite vazia na barriga

Folheto servindo de lastro

Agulha em tom de cantina

No coração civil

Na parte que caiu

Feira em fim de tarde

Raspa pra quem vacila

Cala na boca sem dente

Terra fica batida

Lua em aguardente

Outra vida alucina

Civil no coração de quem viu, vil metal faltando.

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 23/09/2005
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