INVERNO
INVERNO
Anda a aragem fria
Num céu azul profundo
Não há vento correndo
Afinal para que pressa
Nesta época a noite
Chega mais cedo
Mais tarde amanhece
E a gente se apreguiça
De sair da preguiça
Envolvidos nas cobertas
Mas assim que sai
Bate o gelo na face
Bate a beleza nos olhos
Bate o sol que não aquece
Bate a vontade de não piscar
Para não perder um milisegundo
Da beleza invernal
Que nos embevece
Por ser presente divino
Oferecido sem paga
Para aqueles que ainda conseguem
Sensibilizar-se com o natural