Ao parto
 
 
Penso traço e sonho
No meu sentido
Figurado
Para colar ao lado do senso
Que joga fora a fé
Na vontade de unir
Todas as tendências
Raras e sem preconceitos
A dar sequência
Ao parto
Que equilibra a vida
Pela manhã que traz o sol
Na luz de todas as cores
E joga com intensidade
Os raios de natureza
Nas partes que não vejo
E nada me surpreende
Do futuro que encontro a menos
Talvez amanhã
A vida vá existir em sombras
Em um outro mundo
Habitado em partes escritas iguais
Devotada a tudo
Quanto sinto e quanto quero
Amanhã eu sumirei
E a alma que fica cresce
A solidão morre
Num mundo sem sonhos



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Gernaide Cezar
Enviado por Gernaide Cezar em 27/06/2015
Reeditado em 27/06/2015
Código do texto: T5291717
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