Em cada um
Sigo em tempo
Na sequência da luz
Para escrever
No crepúsculo sem lógica
Que avança e confunde
O pensamento
Num labirinto que descontrola
E extravia as guias
Onde devaneio em pensamento
E traço na tela
Depois cubro
Com uma página inclinada e desfigurada
Logo saiu a desvensilhar
O trançado da vida em absurdos
Lavo
Na chuva lisa
A sujeira escrita na penumbra
Não entendo
O mundo em partes para poucos
Em cada um
Vejo a insônia da vida em noite
Encontro pedaços na tendência
De um ser quase louco
Em formato de vida
Que destorce a natureza
Dos fracos
Pela desordem social
Que comanda
No tempo as leis
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