Furacão
No ritmo dos contrassensos
sobrevivem os intensos
imersos no olho
do furacão.
Como quase nada vem de graça,
é preciso que muito se faça,
e a vontade premente
invade a mente
e não passa.
E o turbilhão vai se formando em crescente acelerado,
desatinado engolindo tudo o que vê pela frente
e vai passando rente aos objetos físicos,
sublimando os desígnios psíquicos,
arrastando coisas e gente,
impávido e forte,
sem fixo norte
nem medo
da morte.
Até que encontra outra onda de vento, e vai se desfazendo, plácido como um lago.
No ritmo dos contrassensos
sobrevivem os intensos
imersos no olho
do furacão.
Como quase nada vem de graça,
é preciso que muito se faça,
e a vontade premente
invade a mente
e não passa.
E o turbilhão vai se formando em crescente acelerado,
desatinado engolindo tudo o que vê pela frente
e vai passando rente aos objetos físicos,
sublimando os desígnios psíquicos,
arrastando coisas e gente,
impávido e forte,
sem fixo norte
nem medo
da morte.
Até que encontra outra onda de vento, e vai se desfazendo, plácido como um lago.
Abril/MMXV