Ainda trago comigo

Ainda trago comigo

aquele sorriso bom de

gaiato sonâmbulo na

beira da estrada, certo

de que vai se safar disso

ou daquilo outro; claro...

Ainda trago comigo

aquela vontade grande

de revolucionar o

que quer que seja ou a quem

quer que seja que esteja

no caminho; melhor sair...

Ainda trago comigo

aquela ginga, aquela

manha de quem conhece o

alvo, mas prefere errar.

Só para não dar o braço

a torcer; quero distorcer...

Ainda trago comigo

aquele rebelde que fui

que sou, que serei, dentro de

mim, sim, pronto para sair.

Mostrando-me que a vida

vale a pena; é, sempre...

Ainda trago comigo

aquela maior vontade

de experimentar e ser

uma metamorfose e

ambulante, como diz o

Raul, maluco; beleza...

Ainda trago comigo

um não sei quê de estar, ah...

fora de ordem, dentro de

mim mesmo, perto da minha

harmonia, do meu ser e

caoticamente; enfim...

Mauricio Duarte (Divyam Anuragi)
Enviado por Mauricio Duarte (Divyam Anuragi) em 25/06/2015
Reeditado em 26/06/2015
Código do texto: T5289977
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