Sonho de Ícaro,,,

Era o carinho inefável,

De infinita doçura.

O sonho de que se nutre

Do silêncio! a luz insegura!

Não encontrou nele,

Senão calor e morte

Venceu o monstro,

De airoso porte!

Quimeras são, do invento!

Que me invade.

Da imaginação.

De repente... me vi despertada!

E que tinha sonhado.

Que o céu é ilusão

Fabricado de buscar

Sempre em vão.

A quem me dizes:

Que no alusivo intento,

De um sonho passado,

No mais frescor oásis,

Podes ver!

Aguas tranquilas que repousam.

Na majestosa sombra,

Da noite! E que....

Aqui tudo é como olhamos.

Como céu, como cruz.

De horas dolorosas.

Se supomos nos enganamos.

E na doçura do crepúsculo

Estejamos sempre nus.

Sobre o real em sua fúria!

Até o labor interno,

Dos sonhos!

souzaesouza
Enviado por souzaesouza em 25/06/2015
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