Sonho de Ícaro,,,
Era o carinho inefável,
De infinita doçura.
O sonho de que se nutre
Do silêncio! a luz insegura!
Não encontrou nele,
Senão calor e morte
Venceu o monstro,
De airoso porte!
Quimeras são, do invento!
Que me invade.
Da imaginação.
De repente... me vi despertada!
E que tinha sonhado.
Que o céu é ilusão
Fabricado de buscar
Sempre em vão.
A quem me dizes:
Que no alusivo intento,
De um sonho passado,
No mais frescor oásis,
Podes ver!
Aguas tranquilas que repousam.
Na majestosa sombra,
Da noite! E que....
Aqui tudo é como olhamos.
Como céu, como cruz.
De horas dolorosas.
Se supomos nos enganamos.
E na doçura do crepúsculo
Estejamos sempre nus.
Sobre o real em sua fúria!
Até o labor interno,
Dos sonhos!