A morte da estrela vermelha
Vejo o horizonte negro chegar em termo,
E o frescor da manhã indo embora.
Olho murchar o maligno ramo,
Este é o ar diferente o d'outrora.
Da vivência se vai a maldita traça,
Do mundo vem toda a tintura
Quando vir o padecer e a morte vossa,
Sua ferida funda é, e sem cura.
O vermelho no céu é o derramado sangue
Que com tua mão derramaste
Por vil motivo de desgraçada gangue.
Hás de sofrer, maldito traste.
Assim como ascendeste às grandes alturas,
"Ao inferno srás abatida".
Hão de ser te por morte o corpo que furas.
Não corras... tu não tens saída.