Cigana
 
Nas minhas mãos
as linhas e os calos
cantam como os galos
amanhecendo passados.
 
Cada ruga é uma luta,
retrato perdido no espaço,
desvanescente como sol poente.
 
Presente e futuro andam rente
nas linhas paralela e tangente,
que se apartadas cravejam
para que vejam o ofício
que a arte de viver
é o livre-arbítrio.,
 

Abril/MMXV
 
Fábio Amaro
Enviado por Fábio Amaro em 23/06/2015
Código do texto: T5287429
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