Legalidade

Que eu não dê legalidade aos fracos

aos de espírito nômade.

Por ventura seria eu tão bobo assim?

De sorte que aos olhos deles,

mas enganam-se perante mim.

Apenas instigo ao que deveras

eu poderia ser já sendo.

É propósito!

Não darei legalidade a nada que

me empobrece, me sufoca.

Darei legalidade aos mansos

que enobrecem meu ser,

faz-me sentir coisas infinitas,

mudam meu jeito bobo por querer.

A esses sim darei legalidade,

de me elevarem de nível,

de sorte que sorrisos me arranquem,

arrepios me causem e não me deixem

mais sucumbir!

Daniel Cezário
Enviado por Daniel Cezário em 23/06/2015
Reeditado em 23/06/2015
Código do texto: T5287222
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