Legalidade
Que eu não dê legalidade aos fracos
aos de espírito nômade.
Por ventura seria eu tão bobo assim?
De sorte que aos olhos deles,
mas enganam-se perante mim.
Apenas instigo ao que deveras
eu poderia ser já sendo.
É propósito!
Não darei legalidade a nada que
me empobrece, me sufoca.
Darei legalidade aos mansos
que enobrecem meu ser,
faz-me sentir coisas infinitas,
mudam meu jeito bobo por querer.
A esses sim darei legalidade,
de me elevarem de nível,
de sorte que sorrisos me arranquem,
arrepios me causem e não me deixem
mais sucumbir!