Nunca Baixe a Cabeça.
Andarilho errante,
De sentimentos constantes,
Que ousam tentar me ferir.
Já reneguei a sorte,
Busquei a morte,
Mas o amor foi meu maior fascínio.
Desde de menino,
Com pensamento de gente grande,
Busquei na eternidade do instante,
Desvendar as parábolas da vida.
Mas não sou Deus para conhecer todas as coisas,
Nem um qualquer para desconhecer tudo,
As vezes meu silêncio mudo,
É a boca e a voz que preciso ouvir.
E para viver e sorrir,
Não se deve temer nem a dor nem a morte,
Nem se entregar a própria sorte,
Por medo de persistir.
Pois para se atingir o que se almeja,
Jamais se deve baixar a cabeça,
E de derrotas e derrotas,
É que se pode progredir.