Na sombra do tempo
A voz é o pensamento
Da alma
Na fala do tempo passado
Que marca
A solenidade da vida
E aquieta
O encanto do olhar
Próximo ao abismo do sonho
Sem palavras
Parece que o sonho faleceu
Em meio ao tempo que foi
Onde as horas
Lacrimejavam em segundos
Na parte em silêncio
Que no afago suave das mãos
Falou com harmonia
De todos os sonhos desfeitos
Para guardar na alma
O sigilo de um amor
Cravado na pedra que lateja
Sobre a água que vai
E segue para mar
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