Ingerindo poesia
Fazer o que se amo fácil
Se sorriso é minha fraqueza
Com doçura me enlaço
Se o que eu gosto é de beleza
E essa sensibilidade
Ela é assim, ninguém suplanta
Nesse mundo de maldade
Só quem canta o mal espanta
Fazer o que com este livro
Que se escreve duramente
De fascínios com gemido
E o resultado surpreende
Me aceitando ou não
As cortinas agradam a alguém
Ponho aqui o coração
Que é meu, de Deus, de mais ninguém
Fazer o que se existe arte
Quer pão, vem me pedir
Como letras, minha parte
Cheio, um dia, vou subir.