REVERSOS DA ALMA
Entrei
mas fechei a porta!
O que ficou, não interessa,
não tem valor, não importa!
Às vezes faço versos
mas são reversos da alma
e quem lê não entende
porque é difícil saber do que passou,
lembrar do que o vento levou.
As folhas secas caíram,
[nascem sempre outras no lugar]
aquelas, a chuva ajuda levar!
O jardim foi refeito
a erva daninha arrancada.
Sou novamente mulher amada
fazendo do meu, o teu desejo
e juntos nos encontramos
lado a lado
vida e sentido.
O amor
tentamos acertar.
Nos erros de ontem,
vivemos nosso hoje
tal broto de uma rosa podada
que na primavera renasce forte
viçosa
linda
mas com espinhos para machucar.
22.Setembro.2005
20h00
ITANHAÉM SP