Talvez
Sem saudades
Do amor que não sei
As flores ficam em silêncio
A ocultar na sombra o atalho
Do sereno que molha
Minha esperança frágil
Contida na parte
De um recanto à toa
Enfrente ao verso que lateja
Numa lembrança vaga
Viajo por dentro da vida
Abraço os meus segredos
Na saudade que tenho e nunca vejo
Quero partir no encanto
E abraçar na chuva
Com a esperança de amar
Nos ares da vida
Entre céu e mar
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