Sucinto

Fala-me baixinho ao som do que sinto.

Não dê alarmes, não me espante!

Sou o que sinto e não o que vejo.

Sinto o que vejo e não sou o que tu sentes.

Por estas coisas, fala-me baixinho,

me ajunta em teus braços.

Seria eu diferente? Quem sabe!

Apenas sou filho do silêncio

e tenho medo do barulho.

Barulho em mim só de palavras,

elas insistem em se embolar!

Se atracam umas com as outras,

e mesmo assim passam desapercebidas!

Fala-me baixinho, adoro um sussurrar,

uma respiração ofegante!

Daniel Cezário
Enviado por Daniel Cezário em 21/06/2015
Código do texto: T5284394
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.