Sucinto
Fala-me baixinho ao som do que sinto.
Não dê alarmes, não me espante!
Sou o que sinto e não o que vejo.
Sinto o que vejo e não sou o que tu sentes.
Por estas coisas, fala-me baixinho,
me ajunta em teus braços.
Seria eu diferente? Quem sabe!
Apenas sou filho do silêncio
e tenho medo do barulho.
Barulho em mim só de palavras,
elas insistem em se embolar!
Se atracam umas com as outras,
e mesmo assim passam desapercebidas!
Fala-me baixinho, adoro um sussurrar,
uma respiração ofegante!