A Olhar a Janela
A Olhar a Janela
Olho-te nesse rebuliço constante,
Nesse teu ar molhado de Sereia e minha amante,
Fico a ver-te cheia de comichão,
Desse pó de andar a mudar a fiação,
Trocaste a côr do teu fio condutor,
Ligaste o pára-raios e apanhaste-me amor,
Numa redoma de beijos que sai da tua mão,
E no calor do teu abraço que me enche o coração.
Liguei a musica no On do meu player ,
Dançei no balanço do corpo que ficou a ceder,
Ao rubro da minha mente,
Que delira de tanto querer,
E não sei o que está a acontecer...
Vejo a sorte a passar no meu caminho,
E um mosquito que me ferra de mansinho,
O espião do teu reino veio para me guiar,
Para me dar as coordenadas,
E me levar para teu reino de além-mar.
Nenúfar 15/6/2007