Achei que soubesses

Achei que soubesses que nesta rarefeita realidade,

Neste silêncio voluptuoso que embebe meu eu,

Vivo ébria dessa torpe insanidade por devora-te.

Que saliva minha boca à procura da tua.

Para ter-te domado no tálamo desta batalha de amor;

Vencido no primeiro round de um beijo alucinante.

Não ousarás resistir à caricia de meu toque,

E nem fugirás da cadência de minhas mãos.

Quando elas invadirem teu corpo.

Estarás perdido no emaranhado das emoções.

Adeus razão, minha e tua! Nada existira!

Na sensualidade do som,

Seremos a mais perfeita simbiose

Fustigados pela loucura da paixão.

Observação:

Os créditos e direitos autorais pertencem a minha querida amiga poetisa = Edith Lobato - "Encontro de Poetas e amigos".

Nilópolis, 20706/2015.