Amores e Poesia
Se eu invento amores?
Sou poeta.
Semeio versos, colho rimas
e entre aspas exponho paixão
À cada verso
um amor perfeito
premente, dolente, do ente
Posso até morrer
por ocasião.
Aumento os batimentos,
ou arrefeço a frequência cardíaca,
transpiro a emoção!
Posso tudo!
Posso amar ou não.
Sou amante, sou amada
sou até abandonada...
Sinto tudo.
Sinto nada.
Sinto a pena segura em minha mão.
Nota: Convido a todos os que passarem por aqui a ouvirem mais um soneto de Florbela Espanca recitado por mim Escreve-me. Quem puder, dê uma conferida em minha página de áudios! Grata!