SILENTE ESPADA

A rua já é morta, dela findou a vida,

Desvaneceram agitados sonhos.

Inquiro ao vento onde escondeu os risos

Outrora em movimento de ida e volta.

Estarão apenas em minha memória,

Gaveta sem juízo, armazém inútil

Daquilo que deveria descartar.

A via sem vida, passarela morta.

Dor danada e forte, silente espada,

Sem os passos de outrora a cada palmo

Daquela que almejo alegre calçada,

De lembranças, sozinha caminhada.

Dalva Molina Mansano
Enviado por Dalva Molina Mansano em 17/06/2015
Código do texto: T5280739
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