SILENTE ESPADA
A rua já é morta, dela findou a vida,
Desvaneceram agitados sonhos.
Inquiro ao vento onde escondeu os risos
Outrora em movimento de ida e volta.
Estarão apenas em minha memória,
Gaveta sem juízo, armazém inútil
Daquilo que deveria descartar.
A via sem vida, passarela morta.
Dor danada e forte, silente espada,
Sem os passos de outrora a cada palmo
Daquela que almejo alegre calçada,
De lembranças, sozinha caminhada.