POEMA DO SUSTO.
Nasci liso,
imaginação,imagem,
sem dobras, espírito
puro,sem recortes,
nasci vago,um choro
rompeu o infinito,
comiseração senhor,
como é feia a cara
da terra, tenho que
aceitar,submeter
minha massa ao caos,
arde aos meus olhos,
este espaço luzidío,
perdi o aconchego
de ouvir a alma de
minha mãe, nasci liso,
para ganhar rugas,
e nem sabia, que
são marcas necessárias,
e minha mãe sorria,
com a felicidade
que eu não via.